Como o Flamengo aprontou aquela quarta passada e está fora, hoje é dia de assistir tranquilo na TV a um jogo que deve ser pra lá de nervoso. A expectativa de todo mundo é que Fluminense e São Paulo façam dois jogos apertados, decididos em detalhes, em que um pode tranquilamente vencer na casa do outro.
Todo tricolor (carioca) que eu conheço anda insatisfeito com a maneira um tanto indolente como o time tem jogado na Libertadores; nenhum o vê com o espírito necessário. No entanto, no que chegou em um confronto desses, ficam naquela esperança. Eu já acho que o Fluminense pode simplesmente ter jogado até agora o que lhe foi exigido e a tendência é se concentrar e crescer agora. E, pra ganhar do São Paulo numa quarta-de-final de Libertadores, tem que ser isso aí mesmo. Teste pra jogadores que não têm muito essa cara, como Dodô e Gabriel.
A grande questão é a ausência do Thiago Silva justo numa hora dessas. Seu substituto é o Roger, que deve ter a metade do seu tamanho. Considerando que o São Paulo joga em função da presença física do Adriano e tem como únicas alternativas de ataque os lançamentos altos e as bolas paradas, isso pode ser bem complicado para o Fluminense. Desconfio que o Renato, para driblar isso aí, vá usar o Ygor para fazer uma marcação individual no Adriano - um amigo vascaíno notou que Renato costumava usá-lo para esse tipo de trabalho na época em que era treinador em São Januário.
O São Paulo é aquele time preparado pra "jogar feio" e ganhar de 1x0. Sem Jorge Wagner, se enfraquece muito. Se o Fluminense conseguir evitar fazer faltas a partir de sua intermediária e impedir que a bola chegue muito ao Adriano, pode sair sem tomar gols. Mas, mesmo no jogo de volta no Maracanã, não vai ser fácil também furar a defesa paulista, que é muito boa.
No duro, é um jogo interessante, a partida do ano no Brasil até agora, mas tem tudo pra ser... chato. Menos pros tricolores dos dois lados, claro.
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