7.8.07

Tudo Isso Podcast 6 - Pesa uma tonelada

Antes de partirmos para o podcast, prestem atenção: a próxima festa Tudo Isso é esta sexta, 10/8, no Empório. Como de hábito, a Dinamáquina recebendo duas belas bandas e, nos intervalos, som nesse mesmo esqueminha que vocês ouvem por aqui: rock com samba com ska com funk com reggae com sei lá mais o quê. O serviço, pra vocês não darem mole de perder:

Sexta • 10/8 • 23h • Tudo Isso #003
Com DINAMÁQUINA, The Feitos e Fanfarra Paradiso
• Empório - Rua Maria Quitéria, 37 - Ipanema
• Ingressos: R$8,00

E agora, praquela meia-horinha de música selecionada:

Meu maracatu pesa uma tonelada (Nação Zumbi) – É a música arrasa-quarteirão do show da Nação. Ouvir no fone de ouvido é legal, mas a pressão da percussão ao vivo é outra coisa – se ainda não foi a um show deles, dê o seu jeito.

Cadê Tereza (Originais do Samba) – A Nação – assim como boa parte das bandas que vieram de Pernambuco mais ou menos na mesma época e assim como, ahn, todo mundo – tem como grande influência Jorge Ben. Não há toa, tocam paralelamente o Sebosos Postizos, em que fazem versões zumbis de músicas do cara. E esta aí, do disco de 1969 do Originais do Samba, não só é do Jorge Bem como tem uma participaçãozinha dele lá pro final.

Chiclete de hortelã (Mussum) – E pra quem não sabe, o Mussum – ele mesmo – era do Originais do Samba, antes de se tornar um dos Trapalhões. Mas este partido alto é de um disco solo dele, de 1978, chamado “Água benta”, altamente recomendado (acreditem!) e que tem participação até do Chico Anysio.

Trombetas (The Feitos) – Entrando na onda de letras bem humoradas, é hora de aproveitar pra lhes apresentar uma música do novo disco do The Feitos, “Na cabeça da chorona”. Lembrando: esta sexta, dia 10, no Empório.

O melhor mendigo do Mundo (Pingüins de Porta em Porta) – E mais uma de letra, ahn, inusitada. O Pingüins de Porta em Porta é de São Paulo e tá marcado como destaque no Tramavirtual. Mas sinceramente não sei como eles têm se virado por lá, troquei um ou dois e-mails com alguém da banda há um tempo atrás e nunca mais tive notícias. Mas gosto do som deles, despretensioso e com boas sacadas.

Build the World (Aspo) – E aí passando pra outro ska, mas já levado mais a sério. Quem me apresentou foi o Léo (pra quem não sabe, baixista que toca comigo no Coquetel Acapulco), descoberta dele em uma dessas peregrinações internéticas do cara em busca de bandas de ska pelo Mundo. Pelo que descobri por aí, é uma big band francesa e o nome quer dizer About Some Precious Oldies – eles valorizam velharias jamaicanas, pois é.

Is it because I´m black? (Ken Boothe) – E é o Léo que vive dizendo que o Ken Boothe deve ser o artista mais regravado por bandas de ska, clássicas ou mais novas. Jamaicano forte vindo da época do rocksteady, chegou a emplacar música em primeiro lugar na parada inglesa (“Everything I own”, em 1974). Essa música é um cover de Syl Johnson, que eu tirei de um disco chamado “Darker Than Blue – Soul from Jamdown”, só com funks e souls regravados em versões meio reggae por diversos artistas.

Jogos amorosos (Benflos) – E essa é só pra terminar rock mesmo. O Benflos é daqui do Rio mesmo e vive tocando por aí, embora eu ainda não tenha assistido a show deles. Mas as gravações são bem interessantes.



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