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E outro fato é que, hoje, somos muito melhores em vôlei do que em futebol. A sequência de títulos de nossa seleção é algo de inacreditável e, ao mesmo tempo, esperado por quem vê os jogos. A impressão é mesmo de que não vamos perder nunca. Não só jogamos bem, como nos saímos melhor nos momentos decisivos. O jogo pode ser duro e equilibrado, mas na hora H a gente acerta, os outros erram.
No sub-17, o Brasil foi campeão também, por 3x0, em cima da mesma Rússia. E isso vem acontecendo há tempos: a gente ganha no adulto e na base. Ou seja: a fase boa não tem data pra terminar.
Por que será que isso acontece? Tenho a impressão de que no vôlei, ao contrário do futebol, hoje há no Brasil uma bela cultura de treinamento. Treina-se muito e treina-se bem. O exemplo do Bernardinho tem muito a ver com isso; não há quem não admire o trabalho do cara - trabalho, e não carisma, sorte, estrela ou algo assim.
Nisso, Bernardinho hoje é usado de exemplo pra qualquer coisa. Ontem, numa mesa redonda no Sportv, falavam que os políticos deveriam se espelhar nele. Capaz dele ganhar hoje mais dando palestras do que como treinador.
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