3.5.07

Quero ver a grande confusão (Tudo Isso Podcast 2)

Mazentão, a idéia é fazer isso aqui de duas em duas semanas e, assim sendo, tá na hora do segundo programinha. Quase tudo que tá aqui rolou no intervalo da última festa, no Empório. Vamulá (o endereço mesmo do podcast é o http://tudoisso.podbean.com):







- Chiclete com banana (Gal Costa) - Essa é a melhor versão que eu já ouvi desta música de Gordurinha (que muitos pensam ser de seu parceiro, Jackson do Pandeiro). Gosto bastante da batida do tal samba-rock a que se chegou nesse arranjo, além dos metais e da própria interpretação da Gal, de quem nem sou lá muito fã.

- King of swing (Big Bad Voodoo Daddy) - De uma música que fala de misturas a um ritmo que se presta bem a esse tipo de coisa, o swing. Essa banda quem me apresentou foi o Leekee, e pra mim foi uma bela descoberta. De Nova York, formada em 92, eles por lá já tocaram até em intervalo de SuperBowl. Recomendada pra quem gosta de Squirrel Nut Zippers e adjacências.

- Meu capuccino (Canastra) - Aproveitando, uma amostrazinha de swing made in Brazil, de uma banda que é favorita de todo mundo que conhece.

- Deixa estar (Los Hermanos) - Amigos do povo do Canastra, os Hermanos foram das bandas que eu mais gostei de acompanhar a carreira, desde as fitas demo que eu ouvia no carro quando tava começando a dirigir até esse último CD mala - e, agora, com esse possível fim de carreira. Olhando agora, acho que o Bloco foi mesmo o melhor momento deles, com arranjos em que tudo ia se encaixando bem encaixado. Como nessa música, uma das minhas favoritas e que só os vi tocando ao vivo uma vez. Gosto muito da guitarra dela, do teclado, dos metais.

- Estação da Luz (Alceu Valença) - Já que coloquei um ska subvertido, coloco essa agora só procês imaginarem como não dava pra fazer algo assim desta aí. O lance é que esses ritmos nordestinos todos são muito baseados no contra-tempo, como o ska e o reggae. Já li em algum lugar que Luiz Gonzaga, ao ser apresentado ao reggae, o classificou como um “forrozinho safado”. Tem um parentesco aí.

- Conceição (Zé Cafofinho e Suas Correntes) - Mantendo-se lá por Pernambuco, essa é uma banda que conheci por agora por estar participando do mesmo evento que o Coquetel Acapulco, o No Capricho Rio. A gente toca sexta agora e eles no sábado, e estou considerando a sério ir lá ver qualé a do show. Lembra meio Mundo Livre, um tanto do Nação Zumbi mais novo, mas numa onda mais cavaquinho que guitarra. E bem, o show é de grátis, é só imprimir o convite lá no site da parada e aparecer na Hípica.

- Segredos de Sumé (Jorge Cabeleira) - Já que estou em Recife mesmo… Achei essa semana um link pra baixar inteiro o Jorge Cabeleira E O Dia Em Que Seremos Todos Inúteis, um disco que foi muito dos meus preferidos lá pro ano de… 98? Sei lá. Vi eles tocando num Ballroom quase vazio, cheios de espinha na cara. Era um rock-nordestino de um jeito deles, numa época que era mole querer copiar Chico Science ou Fred04. Essa é a música mais porradinha do CD; quem canta, da banda, não é o vocalista mesmo, agora não lembro o que ele tocava - mas a vocal soa bem verde, ainda mais dividindo com a participação especial do Zé Ramalho. Recomendo!

- Punk rock song (Bad Religion) - Pra emendar uma pancada na outra e terminar por cima.

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