O Catra tá na moda aqui no Rio. Isso todo mundo sabe. Toca em tudo que é lugar - de patricinha, de alternativos, com quem for. Há pouco tempo, fui vê-lo em um dos dias do RioCenaContemporânea, lá na Leopoldina, como parte de uma programação que incluía ainda o Canastra e o DJ Janot. Pois é.
Bom, o show foi horroroso. Achei que ouvir as barbaridades sem-noção dele fosse ser engraçado e divertido, mas era uma apresentação com sua banda, os Apóstolos. E a parada é rock, pesado, com guitarra distorcidaça... Muito nada a ver, parecia algo muito ruim feito há uns 10 ou 15 anos atrás. Sei lá, um sub-Body Count, só que com letras de putaria. Vá lá que o cara é bom de palco, mas achei aquilo tudo muito nada a ver (e, na verdade, não ouvi de ninguém que estivesse lá nada diferente disso).
Mas agora descobri, vejam vocês, que o Catra começou mesmo em banda de rock.
Nunca foi favelado.
E, ora ora ora, é ex-aluno do Pedro II!
* * * *
O pensamento vivo de Catra:
"Mas eu já sou por outra tese... um cara que gasta dinheiro comprando o importado muito cara é porque o peru dele é muito pequeno... tá ligado? Então ele tem que suprir, colocar alguma coisa no lugar daquilo que falta pra ele, porque pirocudo anda de fusquinha, tá ligado?Até vai de Audi, mas de carona no da gatinha...Não vai querer? Pode desfilar com o bonitão que for, mas na hora de pan, ela vem na Seita. A Seita Bú. Na hora de pan ela corre na Seita, e só quem é Papa resolve. É a Seita Bu, onde tem que ser Papa Bu, se não for Papa... Tem algum problema tá ligado mano!?"
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