7.11.05

Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos. Toda? Não...

Já aconteceu o lançamento mundial de "O dia em que o céu caiu", o novo livro do Asterix. Especula-se que pode ser o último, até pela idade avançada do Uderzo - que vem contando com a ajuda de um arte-finalista pra dar conta dos desenhos.

É lugar-comum dizer que Asterix caiu de nível depois que o Goscinny, que era quem escrevia, morreu - é tipo dizer que o Jorge Ben era melhor que o Ben Jor, não precisa ficar repetindo isso. Mas eu acho que mesmo na fase do Uderzo cuidando também dos textos há livros muito bons ("O grande fosso", por exemplo, é bem legal). Só que, com o tempo, o nível foi caindo cada vez mais e os últimos são mesmo bem mais fraquinhos.

Isso, combinado ao fato de que essa nova história traz aliens como vilões (!) em uma trama cheia de piadinhas pra lá de óbvias pra falar mal de americanos e quadrinhos japoneses (parece que os aliens se vestem como Super-Homens e comem cachorro-quente o tempo todo...), fez com que eu não esteja lá muito ansioso pra ler esse não. Tá certo que Asterix é meio que como Woody Allen, pizza e sexo (mesmo quando são ruins, são bons), mas...

Fiquei mais interessado na notícia de que vão relançar os livros todos dele aqui no Brasil, "remasterizados" (seja lá o que for que isso queira dizer). Tipo de herança legal pra se deixar pros filhos - junto com o Toda Mafalda que eu já tenho em casa e todos os do Calvin que ainda irei comprar.

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