25.12.07

Tudo Isso Podcast 8 – Nada como um tempo após um contratempo

Andei realmente relapso com o Tudo Isso Podcast. Um dos motivos é que Tudo Isso, a festa, está dando um tempo enquanto a Dinamáquina trabalha nas gravações.

Mas, no duro, isso não impede que eu monte aquela seleçãozinha de música boa pra colocar aqui. É relapsidão (existe isso?) minha mesmo. Assim sendo, vamos consertar isso agora – e como show da Dinamáquina só em 2008, resolvi fazer este podcast relembrando os shows da banda: todas as músicas aqui já apareceram nos nossos setlists em algum momento. É bom pra vocês terem uma geral do tipo de coisa que nos inspira a fazer Tudo Isso.


- One step beyond (Madness)
– Aqui numa versão ao vivo, pra já entrar no clima. Quando ainda tínhamos o honorável Bernardo ocupando o posto de saxofonista da banda, fazíamos uma versão desta música cruzada com Get up, stand up. O andamento era o acelerado mesmo e o refrão da canção de Bob Marley sumia pra dar lugar ao tema do sax. Funcionava!

- Roots radicals (Rancid) – Se não me engano, a gente tocou essa música em nosso primeiro show, no Tá Na Rua, na Lapa – quando a banda nem tinha seu nome definido ainda. Acho que a gente cantou o refrão em espanhol, inclusive. E depois, ela voltou a aparecer no set de vez em quando.

- Ando meio desligado (Mutantes) – Essa já é mais recente no nosso repertório, andou aparecendo nos shows ao longo do ano. E foi uma versão que meio que, em boa parte, baixou na banda – o riff de guitarra e a linha de baixo, que meio que carregam a música, saíram do Marcos e do Radar de cara no estúdio, sem que a gente tenha parado pra estudar o que fazer em casa nem nada.

- Samba Makossa (Chico Science e Nação Zumbi) – Esta aparece como música incidental na nossa Dever de cidadão – uma das que estamos gravando agora. Chico surge gritando sobre a responsabilidade de tocar o seu pandeiro no meio da letra que fala justamente do dever do cidadão brasileiro de perder a linha no carnaval.

- A ordem é samba (Jackson do Pandeiro) – Uma tentativa sambista da banda, baseada na versão de Ney Matogrosso e Pedro Luís. Chegamos a tocar no nosso show no sarau do Pedro II, no início do ano, e depois parou de aparecer nos sets.

- Jorge Maravilha (Chico Buarque) – Já esta frequenta o repertório desde a nossa formação clássica (hehehe), com três guitarras, sax e tudo o mais. A idéia de fazer a versão foi do meu compadre Gabriel Folha, nosso antigo guitarrista e vocalista.

- Blue suede shoes (Elvis Presley) – Mais uma que entra nos shows como música incidental – no caso, no meio de outro conver, de Pelado, do Ultraje. O que tem tudo a ver, tendo em vista o quanto o Ultraje tem de rock dos tempos do Rei (não o Roberto, claro).

- Kung Fu (Acabou La Tequila) – O Tequila não deixa de ser uma inspiração pra Dinamáquina, por ter tido a mesma disposição de misturar de tudo e mais um pouco. Essa também aparecia nos shows no início da banda; hoje em dia, a deles que a gente toca de vez em quando é Eu era pop, que também está em CD do Autoramas.

- Anunciação (Alceu Valença) – Lembro de um show para o qual fomos convidados em Bangu, por um dono de bar que teve um CD nosso em suas mãos sei lá como. O cara nos chamou pra tocar junto com bandas que faziam basicamente covers de Capital Inicial, Pearl Jam e Guns n´Roses. A garotada tava toda lá esperando versões das músicas que tanto ouviam na Rádio Cidade da época, e começou a achar graça do nosso Alceu semi-punk. Pena que depois o som bizarro, com guitarra e baixo ligados no mesmo amp estourado, estragou tudo.



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