13.6.07

Mas então...

Teve uma gripe mala, que me pegou enquanto eu esperava uma reunião que não podia faltar no trabalho e me deixou de cama no feriado. O tempo dá uma esfriada e começa a todo mundo tossir, espirrar e coisas do gênero. Tá um monte de gente em volta assim - até o garçom do Botequim ontem reclamou da mesma coisa, enquanto pedia desculpas pelos 40 minutos de espera pela conta. Mas tá beleza, o cara era simpático e ainda trouxe dois choppes enquanto a gente aguardava.

Teve o show de despedida do Los Hermanos, na Fundição, lotadaça. O set list do primeiro dia - quinta - pareceu melhor, mas o de sexta que eu vi teve uma música a mais do primeiro CD. Pareceu ter mais do último também. A verdade é que eles, como observou meu caro Thiroux, parecem o Oasis no palco, com aquela postura de "não preciso fazer mais nada, a música é o que importa". É o contrário do Móveis, por exemplo (ah é, teve também o show do Móveis no Canecão), que faz de tudo pra que você se divirta o máximo possível. Mas bem, a diferença entre os Hermanos e o Oasis é que eu gosto das músicas dos Hermanos. O show não foi os da época do primeiro CD, nem da época do Bloco, nem do Ventura... Mas não dava pra achar que ia ser mesmo.

Teve a despedida da Luisa, uma de minhas pessoas preferidas, que parte pra Suíça amanhã. Vai fazer falta. Deve encontrar algum Monnerat perdido por lá.

Teve o lamentável jogo do Flamengo em Florianópolis. O time inteiro foi lamentável, do goleiro - Bruno, assistindo à bola entrar no segundo gol inexplicavelmente parado - ao último atacante - Souza, expulso, embora eu até ache que o cartão vermelho foi exagerado. O técnico, pior ainda; esperou os 25 minutos do segundo tempo, com 4x0 contra, pra resolver mexer no time. E ainda teve o juiz, que deu um pênalti contra que não houve e deixou de dar um claríssimo a favor. Comparem o Flamengo ao Grêmio, que há alguns anos foi arrasado pela falência da mesma ISL, chegou à segunda divisão e agora está - mesmo ainda endividado, e com Diego Souza e Tuta como destaques - na final da Libertadores. Será que dá pra alguém fazer um estudo de caso e mostrar qual foi a diferença na maneira de agir por lá e por aqui?

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