O artilheiro
Um pouquinho atrasado sobre o Mengão campeão.
Primeiro: é só o primeiro turno do estadual. A conquista foi mais importante por dar tranquilidade ao time, tirar a pressão do Ney Franco e deixar a equipe se concentrar na Libertadores do que pela taça em si. Mas, se perdesse, ia ser dose.
Segundo: o que mais animou foi a demonstração do time de que consegue entrar em campo com vontade, correndo, marcando e sufocando quando precisa. Fora a demonstração da torcida de como pode fazer diferença. O Maracanã ficou bonito de se ver.
Agora, o jogo do time em si... Foi bem mais ou menos.
Continuaram dando bola para os laterais e torcendo pra eles resolverem sozinhos, em jogadas individuais, sem ninguém encostando pra ajudar. Com isso, o time nunca vai à linha de fundo, afunila as jogadas e facilita a marcação. O fato de Roni não encontrar o seu lugar em campo e errar todas as jogadas também não ajuda muito. Fora isso, a atuação do Claiton no primeiro tempo foi assustadora de tão ruim.
Que valha destacar, fora a vontade e a torcida, o Flamengo teve o Renato Augusto (correndo muito, fazendo um gol por acreditar na jogada e fazendo mais um cruzamento perfeito pra gol de cabeça, como já acontecera antes contra Potosí e Maracaibo), o Paulinho (um monstro!) e o posicionamento do Souza (que parou de tentar as jogadas de pivô, que nunca vai acertar mesmo, e se limitou a ficar na área pra cabecear).
O Flamengo não é um time ruim. Também não é uma grande equipe, mas tem elenco pra jogar de igual pra igual com qualquer um por ai. No primeiro tempo contra o Maracaibo, mostrou o quanto pode funcionar bem coletivamente; e contra o Madureira provou que está a fim de provar que pode ir longe. Juntando as duas coisas, dá pra ir longe.
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