5.2.07

A primeira impressão

Minha primeira experiência com o Flamengo em 2007 foi o primeiro tempo do jogo de ontem, contra o Boavista, pela TV. E não gostei.

O Boavista é muito, muito fraquinho. Mal passava do meio-campo e sua defesa não parecia exatamente um ferrolho suíço. Mesmo assim, o Flamengo criou pouco e o meio-campo pareceu perdido, com os jogadores se esbarrando e não sabendo se movimentar para trocar passes.

A bem da verdade, o time pareceu jogar com dois a menos. Juninho Paulista, no meio-campo, totalmente perdido, mal pegou na bola. E o mesmo aconteceu com Renato Augusto, que jogou no ataque muito aberto pela ponta, sendo pouquíssimo produtivo.

Pelo rádio no carro, ouvi que Ney Franco tirou Juninho no intervalo e lançou Roni, recuando Renato Augusto pro meio. E o time melhorou, dizem.

Renato Augusto é o melhor do time e não tem nada que ser tirado de sua posição. Seu lugar é no meio-campo, participando mais do jogo. Juninho tem seu valor, é experiente, mas não produziu nas últimas temporadas nada que justifique uma vaga de titular absoluto. Acho que é boa opção para o banco de reservas, para entrar em jogos específicos ou durante as partidas.

Parece que Roni e Souza perderam um caminhão de gols e fizeram a torcida gritar o nome do Obina. Faz parte, e Obina pra mim é titular sem dúvida deste time. No primeiro tempo, não gostei nada do Souza, que nunca me impressionou quando o vi jogar em outros times; mas ele tem a desculpa de estar estreando, sem ritmo e desentrosado, então é cedo para julgamentos definitivos. E o gol dele, mesmo que impedido, foi numa cabeçada consciente, bastante bonita.

Gostei realmente do Léo Moura no primeiro tempo, bela atuação.

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A grande atração deste jogo foi mesmo a inusitada história de Fraser. O atacante é jamaicano, jogou em Miami com Romário e agora está no Boavista de Saquarema. É demais!

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O Vinícius Pacheco que fez aquele golaço pelo Paraná que vi à noite no Fantástico é o mesmo do Flamengo? Que coisa.

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