Fazer o quê?
Disseram às pessoas que tendo uma arma à mão, elas estariam mais seguras contra ataques de criminosos - e elas acreditaram.
Disseram que poder decidir se deve ou não dar um tiro em outro ser humano é um direito de todos - e acreditaram.
Disseram que o povo armado é garantia de democracia - e o povo, veja só, acreditou.
A verdade é que todos os principais formadores de opinião do país (grandes coisa, também...) estavam de um lado. De outro, estavam o PSTU, Fleury Filho, Bolsonaro, Enéas e o marqueteiro que conseguiu eleger o Collor. E esse lado ganhou. Quando um resultado assim vem em uma situação dessas, não há muito o que dizer: o povo tinha muita certeza do que queria. Fazer o quê?
Houve um tempinho atrás uma eleição em que disseram que "a esperança venceu o medo". Pois bem, dessa vez o medo ganhou. E de lavada.
Mas enfim, não muda muita coisa mesmo.
P.S.: E essa agora: Estatuto do desarmamento, o novo alvo do 'não'
Mas ok, não falo mais do assunto.
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